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7 Animais do Cerrado que Você Precisa Conhecer

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7 Animais do Cerrado que Você Precisa Conhecer

O cerrado é um dos biomas mais ricos e diversos do Brasil, abrigando cerca de 5% de todas as espécies do planeta. No entanto, ele também é um dos mais ameaçados, sofrendo com o desmatamento, as queimadas, a agricultura e a pecuária. Neste artigo, você vai conhecer alguns dos animais que vivem no cerrado, e que estão em risco de extinção ou de redução de sua população. Você vai se surpreender com a beleza e a singularidade desses animais, e vai entender por que é tão importante preservar esse bioma.

A História do Cerrado

O cerrado é considerado um bioma antigo, que surgiu há cerca de 65 milhões de anos, após a separação dos continentes. Ele ocupa cerca de 22% do território brasileiro, abrangendo os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná, São Paulo e Distrito Federal. Ele também se estende por partes da Bolívia e do Paraguai.

O cerrado é caracterizado por uma vegetação diversificada, que inclui árvores baixas e retorcidas, arbustos espinhosos, gramíneas e plantas aquáticas. O clima é tropical continental, com duas estações bem definidas: uma seca e fria, e outra úmida e quente. O solo é pobre em nutrientes e rico em ferro e alumínio.

O cerrado abriga uma fauna variada, composta por mais de 2500 espécies de vertebrados e mais de 80 mil espécies de invertebrados. Entre os animais mais conhecidos estão o lobo-guará, a onça-pintada, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o veado-campeiro, o cachorro-do-mato e a ema.

A Importância do Cerrado

O cerrado é um bioma essencial para a manutenção da biodiversidade e dos recursos hídricos do Brasil. Ele é responsável pela formação de três das maiores bacias hidrográficas do país: a do Rio Amazonas, a do Rio São Francisco e a do Rio Paraná. Ele também contribui para o equilíbrio climático e para a regulação das chuvas.

Além disso, o cerrado possui um valor cultural e histórico imenso, sendo habitado por diversos povos indígenas e quilombolas, que mantêm suas tradições e saberes ancestrais. O cerrado também é fonte de alimentos, medicamentos, fibras e energia para milhões de pessoas.

Os Animais do Cerrado

Apesar de toda a sua importância, o cerrado vem sofrendo com a ação humana desde a colonização do Brasil. Estima-se que cerca de 50% da sua área original já tenha sido destruída ou alterada. Isso afeta diretamente os animais que vivem no cerrado, que perdem seu habitat natural e sofrem com a caça ilegal, o tráfico de animais silvestres, as doenças e os predadores introduzidos.

A seguir, você vai conhecer sete animais do cerrado que estão ameaçados ou vulneráveis à extinção:

Lobo-Guará

O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior canídeo da América do Sul, podendo medir até 1 metro de altura e pesar até 30 quilos. Ele tem uma pelagem avermelhada com manchas pretas nas patas e na cauda. Ele se alimenta principalmente de frutos do cerrado, como o lobeira, o araticum e o pequi, mas também de pequenos animais, como roedores, aves e répteis.

O lobo-guará é um animal solitário e territorial, que marca seu território com urina e fezes. Ele é mais ativo à noite, quando sai para caçar e se comunicar com outros lobos por meio de uivos. Ele vive em média 12 anos na natureza.

O lobo-guará está classificado como vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), devido à perda de habitat, à caça e ao atropelamento nas estradas. Ele também é vulnerável a doenças transmitidas por cães domésticos, como a raiva e a cinomose.

Onça-Pintada

A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas, podendo medir até 2,5 metros de comprimento e pesar até 150 quilos. Ela tem uma pelagem amarela com manchas pretas em forma de rosetas. Ela se alimenta principalmente de grandes mamíferos, como capivaras, queixadas e veados, mas também de peixes, tartarugas e jacarés.

A onça-pintada é um animal solitário e territorial, que marca seu território com arranhões nas árvores e com urina. Ela é mais ativa ao entardecer e à noite, quando sai para caçar e se comunicar com outras onças por meio de rugidos. Ela vive em média 15 anos na natureza.

A onça-pintada está classificada como vulnerável à extinção pela IUCN, devido à perda de habitat, à caça e ao conflito com fazendeiros, que a consideram uma ameaça ao gado. Ela também é vulnerável à fragmentação populacional, que reduz a variabilidade genética e a capacidade de adaptação da espécie.

Tamanduá-Bandeira

O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é o maior dos tamanduás, podendo medir até 2 metros de comprimento e pesar até 40 quilos. Ele tem uma cabeça alongada com um focinho tubular e uma língua comprida e pegajosa. Ele tem garras afiadas nas patas dianteiras, que usa para abrir os cupinzeiros e formigueiros dos quais se alimenta.

O tamanduá-bandeira é um animal solitário e territorial, que marca seu território com secreções das glândulas anais. Ele é mais ativo durante o dia, quando sai para procurar alimento e se abrigar em tocas ou embaixo de árvores. Ele vive em média 15 anos na natureza.

O tamanduá-bandeira está classificado como vulnerável à extinção pela IUCN, devido à perda de habitat, à caça e ao atropelamento nas estradas. Ele também é vulnerável ao fogo, que destrói os insetos dos quais se alimenta.

Tatu-Canastra

O tatu-canastra (Priodontes maximus) é o maior dos tatus, podendo medir até 1,5 metro de comprimento e pesar até 60 quilos. Ele tem uma carapaça óssea coberta por escamas queratinosas que protegem seu corpo. Ele tem garras poderosas nas patas dianteiras, que usa para cavar o solo em busca de alimento.

O tatu-canastra é um animal solitário e territorial, que marca seu território com urina e fezes. Ele é mais ativo à noite, quando sai para procurar alimento e se abrigar em tocas profundas que ele mesmo constrói. Ele vive em média 12 anos na natureza.

O tatu-canastra está classificado como vulnerável à extinção pela IUCN, devido à perda de habitat, à caça e ao atropelamento nas estradas. Ele também é vulnerável à redução da disponibilidade de alimento, causada pelo uso de agrotóxicos na agricultura.

Veado-Campeiro

O veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) é um cervídeo de porte médio, podendo medir até 1,2 metro de altura e pesar até 40 quilos. Ele tem uma pelagem castanha com manchas brancas no pescoço, no peito e na barriga. Ele tem chifres ramificados nos machos, que usam para disputar as fêmeas e defender o território.

O veado-campeiro é um animal gregário e social, que vive em grupos de até 30 indivíduos, liderados por um macho dominante. Ele é mais ativo durante o dia, quando sai para pastar e se hidratar em fontes de água. Ele vive em média 12 anos na natureza.

O veado-campeiro está classificado como vulnerável à extinção pela IUCN, devido à perda de habitat, à caça e à competição com o gado. Ele também é vulnerável à predação por cães domésticos e silvestres, como o lobo-guará e a onça-pintada.

Cachorro-do-Mato

O cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) é um canídeo de pequeno porte, podendo medir até 60 centímetros de comprimento e pesar até 7 quilos. Ele tem uma pelagem cinza com manchas pretas nas patas, na cauda e na face. Ele se alimenta principalmente de frutos do cerrado, como o caju, o maracujá e o jatobá, mas também de pequenos animais, como roedores, aves e répteis.

O cachorro-do-mato é um animal solitário ou monogâmico, que forma casais que permanecem juntos por toda a vida. Ele é mais ativo ao entardecer e à noite, quando sai para caçar e se comunicar com outros cachorros por meio de latidos. Ele vive em média 10 anos na natureza.

O cachorro-do-mato está classificado como pouco preocupante pela IUCN, mas enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat, a caça e o atropelamento nas estradas. Ele também é vulnerável a doenças transmitidas por cães domésticos, como a raiva e a leptospirose.

Ema

A ema (Rhea americana) é a maior ave da América do Sul, podendo medir até 1,8 metro de altura e pesar até 40 quilos. Ela tem uma plumagem cinza com penas longas e macias.  Ela se alimenta principalmente de sementes, frutos e folhas do cerrado, mas também de insetos, pequenos vertebrados e carniça.

A ema é um animal poligâmico e social, que vive em bandos de até 30 indivíduos. O macho é responsável pela incubação dos ovos e pelo cuidado dos filhotes, que podem ser de várias fêmeas diferentes. Ela é mais ativa durante o dia, quando sai para forragear e se proteger do calor embaixo das árvores. Ela vive em média 15 anos na natureza.

A ema está classificada como pouco preocupante pela IUCN, mas sofre com algumas ameaças, como a perda de habitat, a caça e a captura para o comércio ilegal de animais silvestres. Ela também é vulnerável à predação por cães domésticos e silvestres.

A Conclusão

Neste artigo, você conheceu alguns dos animais que vivem no cerrado, um dos biomas mais ricos e ameaçados do Brasil. Você viu que esses animais são únicos e fascinantes, mas também que eles enfrentam diversos desafios para sobreviver em um ambiente cada vez mais degradado pelo homem.

Espero que você tenha gostado de aprender mais sobre esses animais do cerrado, e que você se sinta motivado a ajudar na sua conservação. Você pode fazer isso apoiando projetos de pesquisa e educação ambiental, denunciando crimes contra a fauna silvestre, evitando o consumo de produtos de origem animal e adotando hábitos sustentáveis.

E você, qual desses animais do cerrado você mais gostou? Você conhece outros animais que vivem nesse bioma? Deixe a sua opinião sincera e as suas sugestões nos comentários. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!

 

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